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Segundo o analista Ricardo Cohen, da Casa de Cultura José Artigas, do Uruguai, em janeiro deste ano "o risco país foi de 300 pontos; em 30 de julho chegou a 3090 e em fins de agosto, apesar da 'ajuda' do FMI de 1 milhão e 500 mil dólares, chegava a1800 pontos". Isto, porque exatamente em janeiro estalou a crise bancária na sucursal do Banco da Galicia, do Uruguai, onde estavam depositados 12 milhões de dólares de origem argentina. Embora o Banco Central uruguaio tenha dado então garantias para suas operações no país, quando ocorre o corralito argentino, esta sucursal ficou sem dinheiro para devolver a seus depositantes, criando assim uma situação crítica com o início de uma corrida aos bancos, principalmente dos depositantes argentinos, que tinham lá depositados cerca de 7 milhões de dólares - quase a metade do total de depósitos do país.
Em seguida, para agravar mais ainda o quadro, aconteceram desfalques em vários bancos, entre eles o desfalque que é dado pelo grupo Rohm no Banco Central, de aproximadamente 150 milhões de dólares. Por sua vez, o grupo Peirano-Velox, que controla grande parte dos bancos gestionados no Uruguai, fez um desfalque de 600 milhões de dólares, e depois mais um outro, ainda maior, envolvendo a Argentina e o Uruguai.
Atualmente, o FMI está forçando a liquidação de quatro grandes bancos estatais no Uruguai já que é grande, e evidente, o interesse do capital financeiro internacional em ter o controle destes bancos.
O desenlace desta crise é incerto e já custou a cabeça do Ministro da Economia, que caiu no mês de julho, e também as dos diretores do Banco