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Parto natural e humanizado:
A diferença entre o parto normal e o natural é que no normal muitas vezes há intervenções químicas ou cirúrgicas. "Como o uso de ocitocina para acelerar as contrações, por exemplo, ou o fato de a mulher não ter liberdade para escolher a posição mais confortável, a que ela se sente mais à vontade no trabalho de parto. Também pode haver a episiotomia ou analgesia. O parto normal não é natural porque tem intervenções", explica Mayra Calvette.
No parto natural não há intervenções, evita-se lacerações e esse tipo de parto também é humanizado. "O humanizado respeita as escolhas da mulher. As posições que ela quer, pode ter alguém dando apoio o tempo todo, uma doula ou o marido. E pode ser no lugar que ela queira, como o hospital ou em casa", justifica a parteira que acompanha cerca de cinco partos humanizados por mês, na casa da grávida ou no hospital. Muitas vezes, no parto natural, a mulher é induzida a sentir o bebê segurando sua cabeça com a mão, estimulando que ele saia com calma para reduzir o risco de laceração vaginal.
O nascimento é um momento único, mas quais inovações garantem conforto para a mãe e qualidade de vida para quem está chegando ao mundo? Por incrível que pareça, não é a tecnologia que vem aparecendo como a melhor solução e, sim, o parto humanizado, que combina o mínimo de intervenções médicas no ato do nascimento com um ambiente todo especial.
De acordo com o obstetra Paulo Marinho, professor da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Uni-Rio) e diretor médico da maternidade Perinatal Laranjeiras, no Rio de Janeiro, o parto humanizado pode ser considerado a grande revolução. “O termo determina uma atitude menos automatizada e medicalizada antes, durante e depois do nascimento. O conceito trata esse momento como uma situação comum, em que as ações intervencionistas, como cesarianas, equipamentos aparentes e profissionais em excesso devem estar restritas às complicações da gestação”, diz o