Variações Linguísticas de Campo Grande e Corumbá
Introdução Neste trabalho, falarei sobre as variações linguísticas dos municípios de Campo Grande e Corumbá, pertencentes ao estado de Mato Grosso do Sul. Tomarei conhecimento de alguns dialetos e gírias particulares dessas regiões e notarei algumas diferenças entre essas cidades tão parecidas, mas ao mesmo tempo tão diferentes.
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Desenvolvimento
Os sul-mato-grossenses são conhecidos pelo Brasil à fora por seu sotaque caipira, pois puxam a letra “r” quando falam. Alguns exemplos disso são as palavras: vermelho, cobertor, porta, porteira, entre muitas outras. E como todas as regiões, tem também suas gírias e dialetos particulares. Em Campo Grande, as gírias mais comuns são:
Manjar: entender muito de um assunto, ter vasto conhecimento.
Bagulho: coisa, objeto.
“Espagaia”: correspondente às gírias “botar para quebrar”; “mandar ver”.
Treta: confusão ou briga.
Normalmente, na oralidade, as pessoas costumam pronunciar o “e” com o som do “i” e o “o” com som de “u”, mas obviamente, não interfere na escrita. O modo de falar da população campo-grandense pode variar muito. Não possuem apenas um conjunto específico de gírias e dialetos. Pessoas de diversas regiões do Brasil compõe a população desse município, e assim como sua cultura, tem uma vasta variação linguística, uma mistura de dialetos de todas as partes do país. A linguagem da população de Campo Grande está sempre crescendo e mudando, por isso não há uma forma de diálogo fixa.
Em Corumbá, a forma com que as pessoas falam é um pouco exótica. Todas as palavras que envolvem a letra “s” são pronunciadas com o som de “x”. A pronúncia da letra “r” é bem puxada e falam o “t” com muita entonação.
Algumas gírias e expressões bem populares entre os corumbaenses são:
Foló: quando a pessoa é boa em alguma atividade.
“Correr duro”: correr mais rápido, mais ligeiramente.