Variações do álcool!
• Revista científica: Journal of Medical Toxicology
• Autores: Anthony F. Pizon, MDa, Charles E. Becker, MDb, Dale
Bikin, PharmDc.
O objectivo do artigo é:
• Avaliar a importância da variabilidade do metabolismo e eliminação do etanol.
• Descrever diferentes maneiras de medir concentrações de etanol e compara-las.
• Discutir a interpretação dos níveis de etanol isolados e as suas respectivas unidades de grandezas.
• Esta componente engloba 3 fases, absorção, metabolismo e eliminação. • A eliminação é o factor mais importante na interpretação do nível estático de etanol.
• Apresentação de etanol é baseada num valor estático, visto que fornece uma estima do nível de etanol num paciente e não a sua evolução (aumentar, diminuir, estacionar).
20% do etanol é absorvido no estômago e 80% no intestino delgado. Variações na absorção:
Que aumentam a absorção do etanol:
Esvaziamento gástrico;
Cirurgia gástrica de Bypass;
Que diminuem a absorção do etanol:
Conteúdo gástrico;
Tabagismo;
Aspirina;
Açúcar.
O efeito da 1º passagem pelas ADH a nível hepático e gastrointestinal tem um feito mais relevante na ingestão de pequenas doses de etanol.
Variações no metabolismo:
• Diferença entre sexos - Maior biodisponibilidade na mulher.
• Volume de distribuição – A distribuição do etanol segue a mesma distribuição da água no corpo.
• Circulação Periférica –
A diminuição do fluxo sanguíneo periférico, faz com o volume de distribuição seja menor, elevando assim os níveis séricos de etanol.
• 92%-95% do etanol é metabolizado no fígado (ADH) , 2-5% é excretado inalterado na respiração, suor e urina e os restantes níveis venosos
• Conclusão: níveis arteriais = níveis venosos
• Pós-absorção: níveis arteriais < níveis venosos
Mesmo com todas as incertezas que existem, o soro e o sangue venoso continuam a