Histórico

TESTE DE HIPÓTESES

Na analise de um teste de hipóteses, algumas características devem ser observadas a fim de evidenciar a funcionalidade do teste. Alguns pontos importantes à se observar em um teste de hipóteses, são:
A hipótese inicial em um teste se chama H0, ou “Hipótese nula”.
Em contraponto a H0 formulamos H1, que é a “Hipótese alternativa”.
H0 SEMPRE conterá a igualdade.
Teríamos a seguinte estrutura de hipóteses:
H0: Média igual K (onde K representa o valor especificado)
H1: Média diferente de K
Repare que quanto “mais longe” o valor amostral estiver do valor especificado (K) menor será a probabilidade da sua ocorrência.
Quanto menor a probabilidade de H0 ocorrer, maiores serão as evidências a favor de H1.
Em geral é estabelecido um valor para a probabilidade do resultado obtido, abaixo do qual rejeita-se H0. É o risco que se corre de se rejeitar uma H0 verdadeira. Esse valor é o nível de significância (α) do teste.
A probabilidade de se obter o resultado amostral no teste se chama p-valor.
Rejeita-se H0 se p-valor < α.
O nível de confiança de um teste é o complemento do nível de significância para 100%. Em geral começa em 95%.
Em geral o nível de significância de um teste é no máximo 0,05 (5%) – que é considerada uma probabilidade baixa. Consequentemente, o nível de confiança de um teste em geral é no mínimo igual a 95%.

Testes de Hipóteses e uma Situação específica.

Imagine que um veículo possa ser abastecido com álcool, gasolina ou “meio a meio”. Para testarmos se há diferença entre as médias de consumo, precisaríamos fazer três testes.
Considere a confiança de cada teste em 95%.
1) Gasolina x Álcool.
2) Gasolina x Meio a meio.
3) Álcool x Meio a meio.

Ao fazermos e considerarmos conjuntamente os três testes, a confiança total cai para 85,7% que é um valor menor que a confiança mínima recomendada (95%).

A probabilidade de erro em uma análise conjunta é de 14,3%. O que caracteriza um risco maior que o máximo