Variação diastrática
JUSTIFICATIVA:
Sabemos que a comunicação é a faculdade que temos para relacionar e se fazer entendido, para expressar nossos estados mentais por meio da compreensão. E o que falar da linguagem que apresenta uma organização gramatical, lexical e fonética, quando estudamos a gramática da Língua Portuguesa, que é a mesma no uso das regras em todo Brasil, e deparamos com o uso do “MERMO” no Rio de Janeiro, será uma gíria local, será usada por que tipo de classe social, será usada por que fatores sociocultarais? Essa perguntas estão diretamente relacionadas à Variação Diastrática, que é uma denominação da lingüística determinada por fatores socioculturais.
INTRODUÇÃO:
A Variação Diastrática está relacionada no campo da sociolinguística onde pesquisa a existência de dialetos sócias ou correlação entre certos comportamentos linquisticos e a classe social do falante.
Mediante Saussure (2006, p, 221) “é o fenômeno de uma língua que sofrer variações ao longo do tempo, do espaço geográfico, do espaço ou estrutura social, da situação ou contexto de uso. Isso significa dizer que uma língua está sujeita a reajustar-se no tempo e no espaço para satisfazer às necessidades de expressão e de comunicação, individual ou coletiva, de seus usuários e principalmente no nível da língua (sons, morfologia, sintaxe e léxico). Percebe-se o grau de complexidade ao estudar as variações linguistica que se ramificam em um processo sistemático e este subdividi-se em sincrônica, diacrônica, diatópica, diastrática e diafásica".
Todas as línguas variam, ou seja, não existe nenhuma sociedade ou comunidade na qual todos falem da mesma forma Tarallo, (1986). Em uma nação grande e extensa como a brasileira, a variação linguística se constitui em um fato natural e inevitável, se considerada a heterogeneidade social e os diferentes graus de contato intergrupal das diversas comunidades aqui existentes. Por variedades linguísticas deve-se entender segundo