vantagens e desvantagens
Objetivo geral complementar
O objetivo desse trabalho é analisar dos novos arranjos produtivos encontrados na industria automobilística brasileira – o consórcio e o condomínio industrial.
Essas novas configurações envolvem novas formas de relacionamento entre montadores e fornecedores: no condomínio industrial, fornecedores de primeiro nível constroem instalações próximas as plantas da montadora, em alguns casas no mesmo terreno, de onde partem entregas de componentes ou subconjuntos em esquema Just in time ou Just in time sequenciado. No consorcio modular, os fornecedores de primeiro nível e a montadora operam sob um mesmo edifício, e toda a montagem do veiculo é realizada pelos fornecedores- ou ‘’parceiros’’. A montadora não possui mão-de-obra diretra e os investimentos são compartilhados.
Discutimos, neste trabalho, os ’’como e porquês’’ de tais arranjos: que lógicas levam ao surgimento dos consórcios e condomínios; que produtos e empresas fornecedores são escolhidos como participantes; que vantagens e desvantagens podem ser obtidas para montadores e fornecedores. Como pano de fundo, mostramos as políticas globais de escolha de fornecedores adotadas pelas montadoras nos anos 90 o global eo follow sourcing. como conclusão geral, vemos que tais arranjos são frutos de uma lógica de redução de custos via melhoria da cadeia de suprimentos; que, em geral, como os condomínios e consórcios as montadoras podem obter muitas vantagens de curto prazo, enquanto as maiores vantagens para os fornecedores serão alcançadas em prazos mais longos; que a questão do poder das montadoras na cadeia produtiva é central. Porque elas coordenam toda a formação dos arranjos, definindo quem e como participa; e que, devido as características intrínsecas a tais configurações, cada vez mais os fornecedores diretos são restritos a empresas multinacionais, deslocando as empresa nacionais a posições mais afastadas do