vandalismo
Daniel Pereira Lima Filho
(Bacharel em Segurança Pública, pela APM, Oficial da PMBA e estudante de Ciências da Computação, da FACAPE)
Enos André de Farias
(Licenciado em História, pela FFPP, Praça da PMBA e estudante de Direito, da FACAPE)
O Brasil, conhecido pelo seu futebol, carnaval, belas praias, é também um país onde impera uma democracia participativa e o Estado Democrático de Direito de fato. Nesse aspecto, aceita-se que estudantes, pessoas do povo, velhos e jovens, saiam as ruas para protestar àqueles governantes anteriormente eleitos de forma direta pelo voto da maioria da população. Esse imperativo é o ideal singular da República (do Latim, “coisa pública”), onde entende-se que o Poder é do povo e para o povo, que o delega por um mandato temporal.
Precedemos os entendimentos acima para introduzir o objetivo nosso que é discutir a questão do vandalismo nos atos de protesto, afinal seriam esses atos uma falta de civilidade ou de educação?
Por que chamam de Vândalos? O conceito vem da antiguidade, onde eles eram integrantes de um povo bárbaro de origem germânica oriental que ficou na história como símbolo do selvagismo e da falta de civilidade, daí o termo “vândalo” ser, hoje em dia, utilizado para fazer menção a qualquer indivíduo que cometa acções próprias das pessoas selvagens. Recorrendo ao AURÉLIO podemos dizer que o vandalismo é o ato de destruir objetos importantes para o bem comum. Por conseguinte, é um conceito que se pode utilizar para fazer referência à conduta destrutiva que não respeita as coisas dos outros e que se costuma expressar através da violência e tende a serem manifestadas publicamente com ataques a monumentos, bancos, paredes, muros, seja com a intenção de transmitir uma mensagem, seja pelo simples facto de destruir os outros.
Nas manifestações dos últimos dias observamos várias formas de vandalismo empregado pelos exaltados