vale do silicio
A principal matéria-prima utilizada na fabricação de chips é o Silício, um elemento químico extremamente abundante na Terra, mesmo assim os semicondutores representam um ponto fraco da industria brasileira, pois com um dos maiores potenciais de consumo de eletroeletrônicos do mercado do mundo, o Brasil hoje possui uma grande carência na balança comercial de chips. Entre os países que compõem o BRIC é o único que ainda não conta com uma plataforma estabelecida de fabricação de circuitos integrados. Atualmente a região sul do país é o eixo mais importante desta nascente industria, pois se diferi começando pelas universidades até desembocar em suas empresas que estão presentes em todas as etapas da cadeia de produção de chips, desde a concepção até a fabricação e o encapsulamento. Uma das forças da região está nas design houses, ou seja, empresas que elaboram somente o projeto de circuitos integrados e delegam a fabricação a especialistas. Das vinte design houses presentes no país, quatro se concentram no sul: Ceitec Design House (RS), SMDH (RS), FlorIPa-DH (SC) e a Chipus (SC). Além das design houses, o sul também agrega duas empresas de um total de três do país que são especializadas em encapsulamento. Em Pinhais (PR) funciona a Gemalto do Brasil a única do país que realiza o encapsulamento de chips em módulos de identificação e em São Leopoldo (RS), a AHT Mícron.
A fabricação de processadores se inicia em modernos centros tecnológicos, esses locais são tão sofisticados e de construção de valor tão elevado, que existem poucos no mundo. São dispositivos altamente complexos, bastante protegidos e que contam com uma política extremamente rigorosa de acesso, pois qualquer minúscula partícula de poeira, ou até mesmo um simples flash de uma câmera digital podem prejudicar toda a produção. O governo brasileiro então visando fortalecer o setor e complementar a cadeia produtiva de projeto e fabricação de chips criou em Porto Alegre a