Vaidade e orgulho
Tomar consciência de seus atos é buscar conhecer sua essência real.
Por Liliane Moura Martins
Dizem os astrólogos que a passagem da era de peixes (que é a era do sentimento, do amor) para a era de aquário (que é a era do intelecto, da razão, do conhecimento) está presente em nós. Percebo a humanidade racional demais ou sentimentalista demais. Sempre aprendi que o equilíbrio é a força motora de nossa evolução, ou seja, é necessário tentar tomar atitudes coerentes com o que pensamos e sentimos. Se houver em nós sintonia, nossas ações certamente serão harmoniosas. Mas as pessoas andam em desequilíbrio, sempre exagerando suas emoções. Acredito que falta a consciência de si mesmos.
Tomar consciência de seus atos é buscar conhecer sua essência real e sair da ilusão. É desvendar os segredos que sua alma carrega em si e que são únicos e diferentes dos de qualquer outro ser. É perder o medo de descobrir potenciais latentes, de criar habilidades para o novo e de se fazer presente. Estar consciente é reconhecermos manifestações em nosso comportamento, é nos conhecermos de verdade. Não estar lúcido é estar sem luz, é um estado em que a ilusão domina. Nascemos com o livre-arbítrio para escolhermos caminhos e, assim como podemos escolher caminhos, podemos também escolher o que pensar para gerarmos um sentimento de paz dentro de nós. A opção nos é dada: ou entramos de cabeça no sentimentalismo ou tentamos ordenar nossas emoções para que elas sejam transformadas em sentimento. Temos a liberdade de interpretar o que nos acontece da maneira que quisermos: uns usam o discernimento, outros usam o sentimentalismo. Estes são dominados pela ilusão.
E por que a ilusão nos domina? Porque trabalhamos com a nossa imaginação, com o que "supomos" e não com o que "sentimos". Podemos pensar o que quisermos, criar, elaborar... Mas sentir é o entendimento da real presença da nossa essência, do Divino em nós. Vivemos da interpretação de nossas ideias e às vezes nossa