Prece pela Tolerância
«Não é mais aos homens que me dirijo. É a você, Deus de todos os seres, de todos os mundos e de todos os tempos: Que os erros agarrados à nossa natureza não sejam motivo de nossas calamidades.
Você não nos deu coração para nos odiarmos nem mãos para nos enforcarmos. Faça com que nos ajudemos mutuamente a suportar o fardo de uma vida penosa e passageira.
Que as pequenas diferenças entre as vestimentas que cobrem os nossos corpos, entre os nossos costumes ridículos, entre as nossas leis imperfeitas e as nossas opiniões insensatas não sejam sinais de ódio e perseguição.
Que aqueles que acendem velas em pleno dia para te celebrar, suportem os que se contentam com a luz do sol.
Que os que cobrem as suas roupas com um manto branco para dizer que é preciso amar-te, não detestem os que dizem a mesma coisa sob um manto negro.
Que aqueles que dominam uma pequena parte deste mundo, e que possuem algum dinheiro, desfrutem sem orgulho do que chamam poder e riqueza e que os outros não os olhem com inveja, mesmo porque você sabe que não há nada nessas vaidades para invejar nem do que se orgulhar.
Que eles tenham horror à tirania exercida sobre as almas, como também esconjurem os que exploram a força do trabalho. Se os flagelos da guerra são inevitáveis, não nos violentemos em nome da paz.
Que possam todos os homens se lembrar que são irmãos!»
«Não é mais aos homens que me dirijo. É a você, Deus de todos os seres, de todos os mundos e de todos os tempos: Que os erros agarrados à nossa natureza não sejam motivo de nossas calamidades.
Você não nos deu coração para nos odiarmos nem mãos para nos enforcarmos. Faça com que nos ajudemos mutuamente a suportar o fardo de uma vida penosa e passageira.
Que as pequenas diferenças entre as vestimentas que cobrem os nossos corpos, entre os nossos costumes ridículos, entre as nossas leis imperfeitas e as nossas opiniões insensatas não sejam sinais de ódio e