Vacinação
A primeira vacina bem sucedida foi contra a varíola, em 1796 realizada por Edward Jenner. Pois, ele observou que pessoas que ordenhavam vacas não contraíam a varíola, desde que tivessem adquirido a forma animal da doença. Então Jenner extraiu o pus de feridas de vacas contaminadas e o inoculou em um menino saudável, filho do jardineiro. O menino contraiu a doença de forma branda e logo ficou curado. Em 1º de julho, Jenner inoculou no mesmo menino líquido extraído de uma pústula de varíola humana. James não contraiu a doença, o que significava que estava imune à varíola.
As vacinas somente são eficazes se o agente infeccioso: não estabelecer período de latência, não sofrer muita ou nenhuma variação antigênica. E não interferir com a resposta imunológica do hospedeiro. É por isso que ainda não há uma vacina contra o vírus da AIDS, por ser um vírus que possui extrema variação antigênica.
Entre os vários tipos de vacinas, existem: * Vacinas Bacterianas e Virais – Atenuadas e Inativadas: São vacinas compostas de microorganismos não patogênicos. Quando os microorganismos estão vivos tem a sua virulência atenuada, já quando os microorganismos são destruídos conserva-se a sua imunogenicidade, ou seja, sua capacidade de estimular uma resposta imune. Esse tipo de vacina desencadeia todas as respostas imunológicas, inata e adptativa (celular e humoral). * Vacinas de antígeno purificado (subunidade): São compostas de antígenos purificados e toxinas inativadas. As toxinas se tornam inócuas ao organismo mas ainda mantêm sua imunogenicidade. Esse tipo de vacina induz fortes respostas de anticorpos, e é utilizada na prevenção de doenças causadas por toxinas bacterianas. Ex: Difteria e tétano.
* Vetores virais vivos: Vírus: São introduzidos genes que codificam antígenos microbianos em um vírus não-citopático (um vírus que não produz mudanças patológicas na célula). Esse tipo de vacina induz a imunidade humoral e a mediada por células, e estimula