Vacinação
Histórico O nascimento da imunologia como uma ciência data da vacinação bem sucedida por Edward Jenner contra a varíola em 1796, ele observou que ordenhadeiras, após o contato com a varíola bovina (cowpox-vacínia), ficavam protegidas da varíola humana (smallpox), iniciou uma prática que um século mais tarde foi denominada vacinação, por Louis Pasteur. Essa vacina produzida por Jenner levou à erradicação da varíola, oficialmente anunciada em 1980, pela Organização Mundial da Saúde. A imunização é a aquisição de proteção imunológica contra uma doença infecciosa, preparando o organismo para um novo contato ao agente infeccioso.
Imunização ativa x passiva
A imunização ativa ocorre quando o próprio sistema imune da pessoa, ao entrar em contato com uma substância estranha ao organismo, responde produzindo anticorpos e células imunes (linfócitos T). Esse tipo de imunidade geralmente dura por vários anos, às vezes, por toda uma vida. Os dois meios de se adquirir imunidade ativa são contraindo uma doença infecciosa ou através da vacinação. A vacina gera uma memória imunológica, a qual é traduzida por uma proteção de longa duração. As vacinas estimulam o organismo para a produção de anticorpos dirigida, especificamente, contra o agente infeccioso ou contra seus produtos tóxicos; além disso, desencadeiam uma resposta imune específica mediada por linfócitos, bem como tem por objetivo formar células de memória, as quais serão responsáveis por desencadear uma resposta imune de forma rápida e intensa nos contatos futuros. A imunização passiva é obtida pela transferência à criança de anticorpos produzidos por um animal ou outro homem. Esse tipo de imunidade produz uma rápida e eficiente proteção, que, contudo, é temporária, durando em média poucas semanas ou meses. A imunidade passiva natural é o tipo mais comum de imunidade passiva, sendo caracterizada pela passagem de anticorpos da mãe para o feto através da placenta. Essa