Vacinas
Introdução
A utilização de vacinas na proteção contra doenças infecciosas representa uma das maiores realizações da medicina. Doenças como a varíola foram totalmente eliminadas através da vacinação dos indivíduos e a incidência de inúmeras outras doenças vêm sendo reduzida significativamente.
Vacina pode ser definida como uma preparação antigénica que quando inoculada em um indivíduo produz uma resposta imune protetora específica para um ou mais agentes infecciosos.
Esta resposta imune ativa causada pela injeção da vacina é geralmente divindade em duas classes, a humoral e a celular. A humoral é aquela mediada por anticorpos. Estes anticorpos são produzidos com a finalidade de neutralizar e eliminar o antígeno que estimulou sua produção. Já a celular é uma forma de resposta imune que não envolve anticorpos.
Breve histórico
A utilização de diferentes técnicas de imunização é muito antiga. Antigos habitantes da Ásia expunham pessoas a lesões de varíola, técnica denominada de variolação. A proteção desenvolvida contra varíola dependia da presença de antígenos virais nas lesões.
No século XVIII observou-se que ordenadores expostos ao vírus da vacínia (doença bovina) não eram acometidos por infecção causada pelo vírus da varíola. Foi então que um médico inglês, Jenner, demonstrou que a administração em seres humanos da linfa de uma vaca infectada com o vírus da vacínia resultava em prostração contra a varíola.
Pouco mais de um século mais tarde, Roux, trabalhando o laboratório de Pasteur demonstrou que a bactéria que causava cólera em galinhas podia ser enfraquecida em laboratório, de uma forma que ela não conseguia causar mais doença, mas ainda permanecia antigênico para induzir imunidade. Pasteur denominou então antígenos protetores de “vacinas” em reconhecimento ao trabalho de Jenner com o vírus da vacínia.
Produção de vacinas
O processo de produção de vacinas é muito delicado e específico. Analisando-se as produções de diversos tipos de