VACINA INFLUENZA
Crhis Netto de Brum [2]
Thaiane Cristini Mai Van Erkelens [3]
Maria de Lourdes Denardin Budó [4]
Carla Kovalski Marzari [5]
Resumo
Em 1997, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) do Rio Grande do Sul implantou a vacina contra influenza através de uma Campanha de Vacinação destinada à população a partir de 65 anos, tendo como critérios de escolha os portadores de doenças respiratórias e/ou cardiovasculares. Devido à vacinação ser eficaz na prevenção das complicações da gripe, propôs-se em 1998 outras Campanha de Vacinação, dessa vez destinada, sem prioridades, a todas as pessoas acima de 65 anos. Por motivos técnicos essa não ocorreu. O Ministério da Saúde no ano de 1999 editou em todo o território nacional uma ampla campanha de vacinação para idosos a partir de 65 anos. No ano de 2000, o Ministério da Saúde reeditou-a ampliando a faixa etária para pessoas acima de 60 anos. Através desse estudo, objetivamos identificar a percepção e o significado, bem como a existência de credibilidade social da vacinação contra influenza para os usuários acima de 60 anos da Unidade Sanitária São José, em Santa Maria. O referencial teórico que sustenta este estudo abrange a caracterização da gripe, a vacina contra a influenza e o contexto histórico sobre a vacinação no Brasil. Segundo o Ministério da Saúde (2004), a gripe é uma doença muito contagiosa causada pelo vírus influenza e transmitida de pessoa para pessoa por meio das vias respiratórias. Geralmente provoca febre alta, dor de garganta, tosse, dores no corpo e na cabeça, fraqueza, mal-estar e pode se transformar em doenças mais graves como a pneumonia. A vacina não previne os resfriados, que são causados por outros vírus. Ela diminui o risco de contrair a gripe em 90% dos casos. A imunização raramente provoca reações, algumas pessoas podem apresentar dor leve e pequena vermelhidão no local da aplicação. Em raras ocasiões, pode