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“A história, como vimos, não é só levantamento de dados ou fatos; ela os relaciona entre si, procurando descobrir e sistematizar as relações existentes entre eles. A história, como toda forma de conhecimento, procura desvendar, revelar, sistematizar relações desconhecidas, não claras.” (BORGES, 1980, p. 65-66).
Fica bem claro que o historiador tem que fazer uma “peneira” de suas análises, e que os documentos por si só não levam a todo o significado do trabalho, como mostra a citação abaixo:
“Naturalmente, os fatos e os documentos são essenciais ao historiador. Mas que não se tornem fetiches. Eles por si mesmos não constituem a história.” (CARR, 1961, p. 45).
Contar fatos é essencial para o historiador, pois a história se baseia em fatos, e um historiador sem os fatos não consegue desenvolver seu trabalho. “O historiador e os fatos históricos são necessários um ao outro. O historiador sem seus fatos não tem raízes e é inútil; os fatos sem seu historiador são mortos e sem significado.” (CARR, 1961, p. 54). E também que o historiador depende de outras áreas para poder estudar detalhadamente certos períodos históricos, como os livros definem: “Alguns períodos históricos ficaram muito pouco documentados por escrito. Para conhecê-los é preciso o auxílio das técnicas auxiliares da história, que surgem no Século XVI e que são as únicas a ajudar a reconstituir uma determinada época.” (BORGES, 1980, p. 60).
É possível concluir que o trabalho específico do historiador é investigar e desvendar os fatos ocorridos seja nos tempos antigos ou em nossa época, e que para isso é necessário argumentar