Uso medicinal da maconha
Embora o uso medicinal da maconha ainda seja proibido no Brasil, a Comissão de Costituição e Justiça(CCJ) do senado aprovou o projeto de Lei Complementar (PLC), que muda a Lei antidrogas de forma a permitir a importação de derivados da maconha para uso medicinal. Os pacientes em tratamentos de doenças graves, terá autorização para usar perante prescrição médica e autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Apesar da proibição e da demora nos avanços no Congresso, muitas mães já conseguiram tratamento para os filhos com medicamentos à base de canabidiol (sustância derivada da maconha), por meio de processo jurídico.
A mãe Katiele Bortoli foi a primeira pessoa a conseguir autorização na justiça para tratar sua filha com remédio a base de cannabis. A criança de apenas 5 anos é portadora da síndrome CDKL5, ela sofre dessa doença rara, causada por um erro genético. Ela começou o tratamento com canibidol, e praticamente deixou de ter as convulsões, que antes chegava a ter 60 por dia.
A criança começou a ter convulsões a partir de 45 dias de vida, ela passou por vários tratamentos, com fisioterapeuta, fonoaudiólogo e também tomava remédios anticonvulsivos. Mas nem um tratamento adiantou, e a criança chegou a passar por cirurgia, tendo uma melhora nas convulsões, mas não passavam. Até que os pais descobriram que uma criança nos Estados Unidos, estava usando o medicamento com bons resultados e então conseguiram trazer o medicamento para o Brasil e começar o tratamento. As melhoras foram incríveis, pois em 9 semanas a criança não teve nenhuma convulsão.
Com tantas provas sobre o efeito positivo da maconha como tratamento terapêutico, se espera que realmente seja liberado para fins de tratamento, mas tendo em vista o cuidado de que não se aproveite da liberação e se aumente o uso ilícito dessa droga. Usando com cuidados, não teria problemas, pois álcool e tabaco também são drogas e são usados pela