O Uso Medicinal Da Maconha
O uso medicinal da maconha é tão antigo quanto á maconha. Hoje há muitas pesquisas com a cannabis para usá-la como remédio.
Câncer, glaucoma e esclerose múltipla são algumas das doenças para as quais o uso terapêutico da droga já é permitido em 19 estados dos Estados Unidos. O último deles foi Massachusetts, que aprovou o uso em plebiscito durante as eleições americanas. Porém a maconha medicinal só é consumida na forma de medicamento após prescrição médica e aprovação da ANVISA.
No Brasil existem pesquisas sendo feitas em universidades mais o uso medicinal é proibido a não ser em casos específicos necessitam de autorização mesmo assim milhares de pessoas usam o remédio ilegalmente. A ciência, agora, caminha para encontrar outras aplicações para os componentes ativos da maconha.
Entre 400 substâncias que compõem a cannabis, apenas duas têm comprovadamente efeitos terapêuticos: o tetrahidrocanabinol (THC) e o canabidiol. O THC é responsável pelos efeitos conhecidos da maconha, como a vermelhidão dos olhos e alteração na percepção do tempo. Ele é indicado para náuseas e vômitos, induzidos pela quimioterapia do câncer, e dores neuropáticas.
Já o canabidiol combate alguns dos efeitos adversos do THC e age como ansiolítico. Um estudo da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP) mostrou que essa substância diminuiu a ansiedade de pessoas com fobia social. O papel da maconha na dor
Evidências de pesquisas em animais e em homens indicam que a maconha pode produzir um efeito analgésico importante. Os pacientes que poderiam ser beneficiados com o uso dessa droga seriam aqueles em uso de quimioterapia, com neuropatia periférica, em fase pós-infarto cerebral, com AIDS, ou com qualquer outra condição clínica associada a um quadro importante de dor crônica. Entre as doenças citadas no inicio estão:
Glaucoma
A pressão alta intra-ocular é um dos fatores de risco