Uso do transporte individual e suas consequências ao meio ambiente
O presente artigo busca estabelecer relações entre o crescente uso do transporte individual e os problemas ambientais ligados a essa opção modal.
Tendo no transporte coletivo uma importante medida na diminuição das emissões desse setor, são apresentadas possíveis alternativas para o incentivo a esse modo de locomoção. São feitas análises dessa relação transporte - meio ambiente utilizando como exemplo principal a Região Metropolitana de São Paulo, local que apresenta inúmeros problemas ocasionados pelo grande número de veículos e pela poluição atmosféricas que eles produzem, bem como os transtornos decorrentes da precariedade do sistema público de transporte.
Início do Uso do Automóvel
A criação do primeiro automóvel se deu a partir de inúmeras invenções e constantes adaptações tecnológicas não sendo possível precisar um momento exato para seu surgimento. No século XVII já se idealizavam os veículos impulsionados a vapor, com experiências do francês Cugnot, que utilizavam o vapor de água como forma de energia para a locomoção.
Entretanto considera-se que o carro mais antigo da história foi o criado pelo alemão Karl Benz em 1885, introduzindo o uso do motor de combustão interna de quatro tempos a gasolina, viabilizando assim a criação de um veículo autopropulsionado. Após a Primeira Guerra mundial os veículos populares já eram produzidos em série.
No Brasil a produção do automóvel em série se concretizou apenas após a Segunda Guerra Mundial. Na década de 30, fabricantes estrangeiras já instalavam suas montadoras no país, mas apenas em 1965 - durante o governo Juscelino Kubitschek - as multinacionais começaram a montar os automóveis. Panorama Atual
É cada vez maior a utilização do transporte individual como opção de locomoção. Somente nos últimos dez anos o total de veículos particulares no Brasil cresceu 119%, atingindo em 2010 um volume de 64.817.974 veículos registrados