bkibi
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INTRODUÇÃOA Indústria da Construção Civil mantém elevados índices de Acidentes de Trabalho apesar dos esforços governamentais, empresariais e sindicais no sentido de reduzi-los. Também apresentam uma das piores condições de segurança em todo o mundo.
Esses altos índices de acidentes de trabalho provocam um alto custo aos cofres públicos, considerando o pagamento da indenização ou o benefício ao trabalhador provenientes da Previdência Social, notando-se então a necessidade de um maior empenho governamental em revisar as normas de segurança relacionadas à construção civil.
Os custos para implantação de sistemas de saúde e segurança nos canteiros de obras estão estimados em 1,5 a 2,5 % sobre o seu valor total. Os empregados da Construção Civil apresentam instabilidade empregatícia e em épocas de crescimento do setor, são recrutados da zona rural ou de estados mais pobres sem nenhum treinamento específico e, portanto, sem qualificação profissional. A baixa qualificação, a elevada rotatividade e o reduzido investimento por parte das empresas em treinamento e desenvolvimento costumam ser algo característico desse setor.
A modernização da Construção Civil, com ênfase na gestão da produção, levou a exigência de uma maior produtividade e qualidade do produto, fazendo as empresas passarem a se preocupar com os operários, no sentido de treiná-los, capacitá-los e fazê-los criar vínculos de fidelidade com as mesmas. Os índices vêm diminuindo com as contribuições da Norma Regulamentadora (NR) nº18 e das ações desenvolvidas pelos Comitês Permanentes Regionais sobre Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção. A legislação e a tramitação do processo acidentário são morosas, o que prejudica as conquistas dos direitos do trabalhador.
Ainda encontra-se deficiência de ordem e limpeza em grande parte dos canteiros de obra, diante do acúmulo de materiais pontiagudos, escombros e outros, além da falta de dispositivos de proteção ao acesso da obra, rampas e