Mobilidade urbana
Esse desafio ganhou um termo, a “mobilidade urbana”, uma das principais questões das cidades de todo o mundo, e interfere diretamente sobre o acesso a diferentes pontos das cidades (incluindo o local detrabalho), aos serviços públicos e ao meio ambiente. Durante o século XX, o uso do automóvel foi uma resposta eficaz para se ter autonomia na mobilidade diária, mas, no início do século XXI, o aumento dos engarrafamentos nas grandes cidades tem gerado a necessidade de pensar em novas alternativas de transportes sustentáveis para o meio ambiente, para a economia e para a sociedade.
O modelo atual de mobilidade urbana, ainda dominado pela “cultura do carro” e condicionado por um modelo de cidade de caráter expansivo, que gera cada vez maiores necessidades de mobilidade e uma mobilidade mais errática, apresenta muitos e sérios conflitos que influem no desenvolvimento econômico e social, o meio ambiente e a qualidade de vida e a saúde dos cidadãos. Muitas vezes, este tema é relegado a um segundo plano em monografias e trabalhos de conclusão de curso - TCC, pois tal realidade é tão presente nas vidas dos estudantes de Geografia que estes nem mesmos consideram visualizar tal assunto como enfoque das suas pesquisas monográficas.
O Congestionamento crônico do tráfego, que tem numerosas conseqüências negativas pela perda de tempo e os danos ao meio ambiente; a deterioração da saúde produzido pela contaminação, o ruído e a sedentarização; a extrema dependência dos derivados do petróleo; os acidentes de trânsito; a alteração da estrutura territorial pela construção de avenidas e estradas, com afecções à paisagem e a biodiversidade; a ocupação do espaço urbano por infra-estruturas para a