Uso do plastico no cotidiano
Em meados do século XIX, alguns objetos como pentes, botões e fivelas de cintos masculinos eram feitos com materiais de origem animal como cascos e chifres bovinos, constituídos essencialmente por queratina. Com o aumento da procura por tais objetos o extermino de animais foi cada vez mais incitado e abrangendo outros animais como elefantes, em função da utilização de suas presas de marfim, golfinhos, símios, entre outros.
Com a descoberta da celulose por parte de John Wesley Hyatt, a substituição das matérias-primas animais era clara. Tal inovação se deu em decorrência de uma competição originada pela fabricante de bolas de bilhar Phelan and Collander, que buscava, assim como a maior parte das empresas deste ramo, uma alternativa economicamente benéfica para seus interesses, e que substituísse principalmente o marfim.
Graças à descoberta da celulose e os avanços no estudo dos plásticos, hoje quase tudo é feito de plástico. No setor automobilístico, o plástico foi introduzido na década de 70, após a crise do petróleo, com o objetivo de tornar os carros mais leves, reduzindo assim o consumo de combustível. Hoje em dia, o seu uso no setor automobilístico vai muito além da questão econômica, pois possibilita designs modernos, proporciona mais segurança e se trata de um material anti-corrosivo. É por isso que hoje a indústria automobilística européia utiliza anualmente cerca de 2 milhões de toneladas de plástico, sendo que cada 100kg de plástico substituem de 200kg a 300kg de peso provenientes de outros materiais.
Além do setor automobilístico, muitos outros passaram a usar o plástico, como por exemplo, o setor dos eletroeletrônicos, o setor da saúde, da construção civil, de aviação, de embalagens e muitos outros. Um caso muito recente da aplicação do plástico é o que diz respeito a camisa da seleção brasileira, que foi inteiramente fabricada utilizando o plástico reciclado de garrafas PET.
É evidente que o estilo de vida