Uso do material em condições de esterilidade
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USO DO MATERIAL EM CONDIÇÕES DE ESTERILIDADE Introdução Os meios de cultura correspondem a soluções nutrientes utilizadas para promover o crescimento dos microrganismos em laboratório. Frequentemente empregam como nutrientes produtos da digestão de caseína, de carne, de soja ou de qualquer substância quimicamente nutritiva disponíveis comercialmente na forma de pós, que podem ser pesados e prontamente dissolvidos em água destilada originando um meio de cultura. Na preparação de meios sólidos iniciamos a diluição em 10-1; já para meios líquidos começamos em 100. Aos meios sólidos é acrescentado um agente solidificante chamado Ágar. Uma vez preparado, o meio pode sofrer inoculação (isto é, introduzir artificialmente uma quantidade de amostra em um meio de cultura adequado, com a finalidade de iniciar um cultivo microbiano ou contar e isolar esse cultivo, pode ser realizada em meio líquido, sólido ou semi sólido) e incubado em condições que permitam o crescimento microbiano.
Em meios sólidos temos dois tipos de inoculação: destacamos as técnicas de espalhamento em superfície (spread-plate) e plaqueamento em profundidade (pour-plate).
Inoculação por superfície: ocorre sucessivas diluições da amostra, e cada diluição é espalhada em duas Placas de Petri contendo meio de cultura 0,1ml da amostra. Após o espalhamento e incubação, por tempo e temperatura adequados, as células ou pequenos agrupamentos vão crescer isoladamente, dando origem a colônias que serão contadas na diluição apropriada e, portanto, chamadas de unidades formadoras de colônia (UFC).
Inoculação por profundidade: tem como meio de cultura o ágar fundido que permite o crescimento não só ao longo da superfície como no interior do ágar. É adicionado 1,0 ml da amostra no fundo de uma placa estéril e em seguida adicionado o ágar, ainda líquido. A