Insdustrialização Brasileira
O outro período foi marcado pela Revolução de 1930, com Getúlio Vargas, que operou uma mudança decisiva no plano da política interna, afastando do poder do estado oligarquias tradicionais que representavam os interesses agrário-comerciais. Vargas investiu forte na criação da infraestrutura industrial: indústria de base e energia. Destacando-se a criação de:
Conselho Nacional do Petróleo (1938)
Companhia Siderúrgica Nacional (1941)
Companhia Vale do Rio Doce (1943)
Companhia Hidrelétrica do São Francisco (1945)
Foram fatores que contribuíram para o desenvolvimento industrial a partir de 1930:
O grande êxodo rural, devido à crise do café, com o aumento da população urbana que foi constituir um mercado consumidor e mão de obra. a redução das importações em função da crise mundial e da 2ª Guerra Mundial, que favoreceu o desenvolvimento industrial, livre de concorrência estrangeira.
Aumento das exportações devido à 2ª Guerra Mundial. Houve um grande crescimento da indústria de bens de produção que cresceu 370% contra 63% da de bens de consumo.
Percebe-se, por esses números, que na década de 50 alterou-se a orientação da industrialização do Brasil. Contribuiu para isso a Instrução 113 da Superintendência da Moeda e do Crédito (SUMOC), instituída em 1955, no governo Café Filho. O crescimento da indústria de bens de produção refletiu-se principalmente nos seguintes setores:
Siderúrgico e metalúrgico (automóveis);
Químico e farmacêutico;
Construção naval, implantado no Rio de Janeiro em 1958 com a criação do Grupo Executivo da Indústria de Construção Naval (GEICON).
Esses fatos ocasionaram um declínio no crescimento econômico e industrial.
O desenvolvimento industrial pós 64 foi significativo.
Ocorreu uma maior diversificação da produção industrial. Houve grande expansão da indústria de bens de consumo não duráveis e duráveis com a