Uso do crack um problema social
Departamento de Ciências Humanas e Letras – DCHL
Disciplina: Estágio Supervisionado I
Professor Dr. Braulino Pereira
Ana Carla Santos
Graduanda do Curso de Letras UESB
STUBBS, Michael. A língua na educação. In: BAGNO, Marcos, STUBBS, Michael & GAGNÉ, Gilles. Lingua Materna: letramento, variação & ensino. São Paulo: Parabola, 2002.
Michael Stubbs discute em seu texto “A Língua na Educação” a importância de se pensar em uma teoria educacional da linguagem, demonstrando, a imensidade do campo linguístico na educação, a relevância social das questões da língua e os aspectos sociais, culturais, institucionais e ideológicos da língua na educação. O presente texto discute a aceitação da diversidade linguística dos alunos em sala de aula e suas origens sociais. Os autores defende a prática de uma educação linguística com base na análise da língua objetivando o conceito de heterogeneidade e o compromisso com o social como aspectos pertinentes do ensino de língua nas escolas.
O texto apresenta fatos históricos do ensino da língua entre os anos 1960 e 1980, relatando o fracasso escolar da época. Stubbs acredita que o conhecimento lingüístico escasso dos alunos seja o responsável pelo fracasso escolar em conexão com a desigualdade social, ou seja, os estudantes que não tinham um bom desempenho escolar não dominavam ou não eram falantes do Inglês Padrão (IP), uma vez que o professor considera que o IP é a variedade ensinada e cobrada conforme sistema educacional britânico, nomeando-o como importante autoridade institucional padronizada. Sendo assim, estas considerações feitas na época em questão se dão ao tempo em que a questão da língua na educação passa a ser vista como uma área de estudo acadêmico e ação social.
O autor fala sobre a falta de compreensão das relações língua- sociedade e dos conflitos semióticos entre alunos e professores, denunciando a problemática do ensino da língua padrão. Para solucionar o