O uso do crack: um problema social restrito às metrópolis?
SERVIÇO SOCIAL
EMANOEL BENTO FERREIRA NETO
O USO DO CRACK: UM PROBLEMA SOCIAL RESTRITO ÀS METRÓPOLIS?
TAUÁ/CE
2012
EMANOEL BENTO FERREIRA NETO
O USO DO CRACK: UM PROBLEMA SOCIAL RESTRITO ÀS METRÓPOLIS?
Trabalho apresentado ao curso Graduação em Serviço Social da Universidade Norte do Paraná - UNOPAR
TAUÁ/CE
2012
INTRODUÇÃO
Certamente o uso do Crack não é um problema social restrito somente às grandes metrópoles. Todas as cidades brasileiras, da menor a maior, sofrem atualmente com o uso indiscriminado da droga.
Temos acompanhado pela mídia inúmeras ações policiais de repressão ao uso do Crack, no entanto, o problema não é somente uma questão de segurança, mas também de saúde pública. Compreendemos que a polícia deve atuar no combate ao tráfico, mas os usuários devem ser encarados como portadores de uma doença, que é a dependência química, portanto, devem receber o tratamento adequado.
Além da esfera da segurança e da saúde, a educação pública e os setores sócio-culturais também devem se envolver no combate ao uso do Crack, para que possa acontecer uma inclusão social do indivíduo após livrar-se do vício.
DESENVOLVIMENTO
Concordamos com os autores do texto de apoio, quando os mesmos afirmam que o Crack é um desafio social. Sem dúvidas as políticas de segurança pública e do Ministério da Saúde precisam ser complementares, para que possam ser efetivas. Ressaltamos que não sô o uso do Crack deve ser combatido, mas também o de outras drogas ilícitas (maconha, cocaína, etc.) e lícitas (álcool e o tabaco).
É importante registrarmos que na maioria dos depoimentos de dependentes químicos, os mesmos relatam que antes de usarem drogas ilícitas, utilizavam drogas lícitas, principalmente o álcool, e que este também seria um dos responsáveis pelo processo de recaída após a tentativa de livrar-se do vício. Sem dúvidas, o tratamento clínico proporcionado aos dependentes químicos atualmente no Brasil, carece de um