O uso do crack um problema social restrito a metrópolis
2010
XII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste – Campina Grande – PB – 10 a 12 de Junho
O crack na imprensa local: análise de uma série de reportagens sobre o crack em Fortaleza1 Amanda Sampaio2 Waldenia Marcia da Silva3 Klycia Fontenele4 Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Ce RESUMO Esse trabalho consiste na análise de uma série especial de reportagens sobre o “crack” publicadas no jornal cearense Diário do Nordeste no ano de 2009. O crack deixou de ser supostamente uma droga apenas de periferia para avançar por todas as classes sociais recebendo, assim, uma maior atenção por parte dos meios de comunicação. Realizamos uma análise ética e de conteúdo da condução das matérias acerca do tema. Durante a análise, foi possível também discutir o papel dos veículos de comunicação (jornal) e dos comunicadores sobre uma atuação comprometida socialmente. PALAVRAS-CHAVE: crack; cobertura; imprensa; ética. Introdução Vivemos em um momento social onde a violência e a criminalidade são discutidas e alarmadas todos os dias pelos veículos de comunicação. Dentro das temáticas da criminalidade, as substâncias ilícitas e o tráfico das mesmas, parecem ser um assunto recorrente por despertar um grande temor em parte da população e ser considerado um “câncer social”. Dentro das substâncias ilícitas, o crack tem ganhado um espaço significativo na agenda da imprensa nacional, incluindo a imprensa cearense que traz abordagens praticamente diárias sobre o assunto. Diante de temas profundos como esse, qual o papel dos veículos de comunicação? Como as empresas de comunicação e os jornalistas que nela trabalham tratam de temas de forte apelo social?
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Trabalho apresentado na Sessão Jornalismo, da Intercom Júnior – Jornada de Iniciação Científica em Comunicação, evento componente do XII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste .
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Estudante de Graduação 8º