Uso de novas tecnologias no ensino
Tolman e os gestaltistas é o tema do sexto capítulo. Na primeira metade do século XX, esses autores lançam formulações teóricas a respeito da aprendizagem que vão muito além de seu tempo. A complexa teoria de Donald
Hebb prenuncia ao mesmo tempo os modelos conexionistas de aprendizagem, incluindo as redes neurais e a importância de se compreender as relações entre o funcionamento cerebral e a aprendizagem. Polêmico em sua época,
Edward C. Tolman afirma que a aprendizagem envolve o desenvolvimento de mapas ou representações mentais da realidade, orientados por metas, enfatizando a importância da intencionalidade como orientadora e organizadora do comportamento. Por último, são sumarizados os principais princípios e pontos de vista da Gestalt sobre a percepção, as relações entre aprendizagem e memória, e o insight como uma forma de resolução de problemas e de aprendizagem, destacando-se as contribuições de Kurt Koffka, Wolfgang
Köhler e Max Weitheimer.
O capítulo sete condensa a descrição de Três Teorias
Cognitivas: Bruner, Piaget e Vygotsky. Jean Piaget e Lev S.
Vygotsky são autores que abordam a aprendizagem dentro do contexto mais amplo do desenvolvimento humano. Nesse sentido, são sumarizados os aspectos gerais da pesquisa e teorização de Piaget sobre a origem e desenvolvimento da inteligência humana, bem como o pensamento de Vygotsky a respeito da relação ativa entre um indivíduo e sua cultura, num dado momento histórico, como propulsora da aprendizagem e do desenvolvimento das funções psicológicas superiores, tais como a consciência. Jerome Bruner, um dos principais fundadores e críticos da psicologia cognitiva, influenciado em parte pela obra desses dois pensadores, propõe e sistematiza a teoria da aprendizagem por descoberta, concebendo o aprender como a capacidade de ir além da informação dada.
Além de sua produção mais recente e de suas implicações educacionais, nesse capítulo