Uso de MAS e MAIS e dos PORQUES
Mas e mais
A palavra “mas” atua como uma conjunção coordenada adversativa, devendo ser utilizada em situações que indicam oposição, sentido contrário. Vejamos, pois:
Esforcei-me bastante, mas não obtive o resultado necessário.
Já o vocábulo “mais” se classifica como pronome indefinido ou advérbio de intensidade, opondo-se, geralmente, a “menos”. Observemos:
Ele escolheu a camiseta mais cara da loja.
Onde e aonde
“Aonde” resulta da combinação entre “a + onde”, indicando movimento para algum lugar. É usada com verbos que também expressem tal aspecto (o de movimento). Assim, vejamos:
Aonde você vai com tanta pressa?
“Onde” indica permanência, lugar em que se passa algo ou que se está. Portanto, torna-se aplicável a verbos que também denotem essa característica (estado ou permanência). Vejamos o exemplo:
Onde mesmo você mora?
Que e quê
O “que” pode assumir distintas funções sintáticas e morfológicas, entre elas a de pronome, conjunção e partícula expletiva de realce:
Convém que você chegue logo. Nesse caso, o vocábulo em questão atua como uma conjunção integrante.
Já o “quê”, monossílabo tônico, atua como interjeição e como substantivo, em se tratando de funções morfossintáticas:
Ela tem um quê de mistério.
Mal e mau
“Mal” pode atuar com substantivo, relativo a alguma doença; advérbio, denotando erradamente, irregularmente; e como conjunção, indicando tempo. De acordo com o sentido, tal expressão sempre se opõe a bem:
Como ela se comportou mal durante a palestra. (Ela poderia ter se comportado bem)
“Mau” opõe-se a bom, ocupando a função de adjetivo:
Pedro é um mau aluno. (Assim como ele poderia ser um bom aluno)
Ao encontro de / de encontro a
“Ao encontro de” significa ser favorável, aproximar-se de algo:
Suas ideias vão ao encontro das minhas. (São favoráveis)
“De encontro a” denota oposição a algo, choque, colisão:
O carro foi de