Uso de drogas vasoativas em terapia intensiva
THE USE OF VASOACTIVES DRUGS IN THE INTENSIVE CARE UNIT
Fátima Magro Ostini1; Paulo Antoniazzi1; Antonio Pazin Filho1; Reinaldo Bestetti1;
Maria Camila M. Cardoso2 & Anibal Basile-Filho3
1Médicos Intensivistas da Unidade de Terapia Intensiva da Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas; 2Médica Residente;
3Professor Assistente, Doutor e Chefe – Disciplina de Terapia Intensiva do Departamento de Cirurgia, Ortopedia e Traumatologia3 da
Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.
CORRESPONDÊNCIA: Prof.Dr. Anibal Basile-Filho – Disciplina de Terapia Intensiva, Departamento de Cirurgia, Ortopedia e Traumatologia da FMRPUSP – Hospital das Clínicas - 9o Andar- Campus Universitário - CEP: 14048-900 - Ribeirão Preto - SP. Fone: (016) 633-0836 ou
602-2593 – Email: abasile@.fmrp.usp.br.
OSTINI FM et al. O uso de drogas vasoativas em terapia intensiva. Medicina, Ribeirão Preto, 31: 400-411, jul./set. 1998.
RESUMO: Os autores apresentam uma revisão sucinta e objetiva dos principais agentes vasoativos, disponíveis atualmente para uso em terapia intensiva. Suas indicações, doses mais comumente utilizadas, efeitos adversos e cuidados com sua administração são abordados, objetivando- se o uso racional e criterioso desses preciosos auxiliares no tratamento de pacientes graves.
UNITERMOS: Catecolaminas. Vasodilatadores. Vasoconstritores. Unidade de Terapia Intensiva.
Medicina, Ribeirão Preto, Simpósio: MEDICINA INTENSIVA: I. INFECÇÃO E CHOQUE
31: 400-411, jul./set. 1998 Capítulo VI
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O uso de drogas vasoativas em terapia intensiva benzênico e uma cadeia lateral etilamina(
3). Ocorre, no organismo, uma síntese natural e endógena de três catecolaminas: dopamina, adrenalina e noradrenalina. As catecolaminas endógenas originam-se da tirosina que se transforma sucessivamente em dopa, dopamina, noradrenalina e adrenalina por ação enzimática, em todos esses passos(4). Sinteticamente