drogas vasoativas
Deixe um comentário Go to comments
Administradas aos pacientes críticos, as drogas vasoativas compreendem em sua maioria os inotrópicos, os vasoconstrictores e os vasodilatadores. Estas drogas são utilizadas principalmente com o objetivo de manter a homeostase orgânica e tissular durante as mais diversas condições clínicas, evitando assim que os pacientes evoluam para uma disfunção de múltiplos órgãos.
O conhecimento sobre as indicações, limitações e efeitos hemodinâmicos das drogas vasoativas é essencial para uma utilização consciente e crítica desses potentes medicamentos, pois estes podem se tornar uma importante causa de iatrogenia, caso utilizados de maneira inadequada.
Os critérios de indicação e o modo de uso devem ser precisos e a dose ideal titulada de acordo com a resposta clínica, hemodinâmica e metabólica desejada. Portanto, faz-se necessário compreender os determinantes da oferta de oxigênio aos tecidos e do débito cardíaco para que possa ser entendida a finalidade da utilização dessas drogas.
A perfusão tecidual e a oxigenação celular representam o mais importante objetivo da circulação, que é o suprimento do metabolismo corporal mesmo em condições não ideais. A oferta de oxigênio é a medida mais direta da função circulatória e o consumo de oxigênio é a medida mais direta da atividade metabólica. Imagina-se, então, que a distribuição inadequada de oxigênio, em face da demanda metabólica aumentada devido a fatores como trauma, perda de sangue e infecção, produzam hipoxemia tecidual, disfunção orgânica e morte.
A oferta de oxigênio aos tecidos depende diretamente do débito cardíaco e do conteúdo arterial de oxigênio. Por outro lado, o consumo de oxigênio varia de acordo com necessidades metabólicas, sendo estas extremamente mutáveis e dependentes dos mecanismos envolvidos na agressão e integridade teciduais. As drogas vasoativas têm ação, principalmente, sobre os parâmetros que