Uso de animais em prol da medicina
A medicina é uma área que está em constante evolução, sempre trazendo inovações. Começou de maneira rudimentar, porém hoje possui uma tecnologia avançada e sistemas eficientes, tanto de intervenções cirúrgicas, criação e injeção de medicamentos ou vacinas, quanto nas questões comportamentais (comunicação, adaptação, reações). Esses estudos antes de irem para o mercado e serem utilizados por pessoas, precisam ser testados nos laboratórios quanto à eficiência e aos efeitos colaterais. Uma das maneiras de se testar é a utilização de animais (ratos, macacos, etc.), porém não se pode esquecer que há um limite na pesquisa científica com animais. Primeiro tem que se pensar que os animais são retirados de seus habitats naturais a força e são explorados pelo bem do homem. Muitos deles sofrem mutações, adoecem e até morrem, sem direito a liberdade. Talvez essa não seja a maneira mais ética de se testar medicamentos, tanto que em alguns países esta prática é proibida. Um caso famoso foi o do macaco Nim, que foi levado para viver com as pessoas como se fosse uma criança humana e lhe ensinaram a linguagem de sinais, mas devido à falta de recursos e seu comportamento muitas vezes agressivo acabou sendo posto para adoção fazendo com que vivesse grande parte de sua vida em uma gaiola sem opção de ser solto por não ter como se adaptar a floresta. Por mais que a medicina esteja avançando muito para melhorar a nossa qualidade de vida, não pode se esquecer que muitas das pesquisas sendo feitas atualmente estão acontecendo com animais que muitas vezes não tem chance nenhuma de viver, como mostrado no documentário do macaco Nim, em que ele é retirado de sua mãe e devido a uma pesquisa perde o jeito de se relacionar com outros macacos. As pesquisas devem continuar, mas o sofrimento desses animais deve ser diminuído.