Uso de anabolizantes em animais
Atualmente, a Instrução Normativa no 10 de 27 de abril de 2001 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (BRASIL, 2001), em seu artigo 1o, proíbe a importação, a produção, a co- mercialização e o uso de substâncias naturais ou artificiais com atividade anabolizante, ou mesmo outras dotadas dessa atividade, mas desprovidas de caráter hormonal, para fins de crescimento e ganho de peso em bovinos de abate, com per- missão exclusiva para fins terapêuticos, sincro- nização do estro, transferência de embriões, melho- ramento genético e pesquisa experimental em medicina veterinária.
Essa posição das autoridades brasileiras é decorrente das exigências da Comunidade Euro- péia (CEE), mercado que absorve cerca de 75% das exportações brasileiras de carne “in natura” e que não permite a comercialização e a importação de carnes que apresentem resíduos de substâncias anabolizantes.
Os riscos representados pelos anaboli- zantes são decorrentes da falta de informações, tais como uso indiscriminado de substâncias proibidas, erros de dosagens, formas de utilização inadequadas e prazo de carência (tempo neces- sário para a metabolização e a eliminação do produto entre o último implante e o abate) não res- peitado. Esses são aspectos que podem determi- nar resíduos na carne por anabolizantes (SOUZA et al.,