Uso de Agrotóxicos
O uso desenfreado dos agrotóxicos tem transgredido os direitos a alimentação saudável de modo direto ou indireto afeta a qualidade de vida da população.
Com a tecnologia avançando a produção e consequente uso dos agrotóxicos tomou os campos em velocidade exorbitante.
Com um suposto objetivo de saciar a fome de grande parte da população mundial, entrou em ação a revolução verde, aplicando um pacote recheado de tecnologias para a agricultura. Esse complexo de modernização resultou em um alto preço para o meio ambiente, a saúde pública e consequentemente em custos sociais elevadíssimos.
O artigo 1º, inciso IV do Decreto 4.074/2002, que regulamenta a lei 7.802/1989, designa os agrotóxicos como produtos e agentes de processos físicos, químicos ou biológicos destinados a todos os pontos do meio ambiente (rural e urbano). Ou simplesmente composto químico destinado para eliminar pragas agrícolas, logo atingem de forma direta o meio ambiente e a saúde humana.
No decorrer do tempo as pragas que hoje são eliminadas com os agrotóxicos tornam-se resistentes, fazendo com que as empresas desenvolvam novos compostos para quebrar a cadeia dessas pragas, proporcionalmente o grau de toxidade aumenta e com ele os riscos a saúde e ao meio ambiente também crescem.
E o caráter monocultor, no Brasil, por exemplo, a cultura de soja e milho se destacam como grandes impactantes ao meio, por serem grandes extensões de terras somente com uma única espécie de planta força o ambiente a realizar transformações, como o meio biótico passam por metamorfoses que se amoldam a nova situação, migram para outros lugares ou ainda simplesmente são eliminados. Os reflexos do que acontece aqui afetam o meio abiótico, tornando a natureza imprevisível e cada vez mais atroz. A proteção que existia no solo, a vida microbiana é extinta, ocasionando a perda da fertilidade, redução da matéria orgânica, a destruição da estrutura do solo, causa erosão e demais dessabores ao ambiente.