A importância da gestão eficiente de recursos materiais na área hospitalar
Hoje, as instituições hospitalares sofrem diversos eventos que exigem uma gestão cada vez mais rigorosa em suas áreas internas. Focalizando a área que emana o suprimento para uma instituição hospitalar desenvolver sua atividade fim, sendo esta a gestão de materiais e medicamentos hospitalares, avaliar-se há a complexidade e grande necessidade de eficiência e eficácia em seus processos.
De acordo com José Carlos Barbieri e Claude Machline (2005), a gestão eficiente de materiais exige por parte dos responsáveis constantes esforços. A diretoria não pode escapar de estabelecer diretrizes básicas, como por exemplo, não deixar faltar qualquer item vital para a saúde do paciente, o que significa, traduzindo essa política em indicador, visar um nível de serviço de 100%. Outros parâmetros que a cúpula da instituição necessita definir são os estoques mínimo e máximo que se devem manter, por exemplo, durante uma semana e um mês de consumo médio.
A gestão de materiais na área de saúde é mais complexa do que a de outros segmentos da economia, pois os medicamentos e materiais de enfermagem têm exíguo prazo de validade; requerem conservação a baixa temperatura; devem ser passíveis de rastreabilidade; são facilmente furtados; apresentam-se sob as formas mais diversas, desde comprimidos até injetáveis; as doses individuais devem ser diariamente prescritas, preparadas, baixadas dos estoques, ministradas ao paciente e faturadas sem omissão nem erro; e, finalmente, os resíduos contaminados devem ser removidos e incinerados com extremo cuidado.
São inúmeras variáveis que devem ser administradas com cautela para que o controle de materiais e medicamentos seja eficaz. A tecnologia da informação tem exercido um papel importante para este controle, até porque ela ajuda a interagir os processos minimizando também os custos e aumentando a produtividade dos setores.
Administrar os recursos materiais,