Urbino
O presente artigo tem como objetivo discutir de maneira explicativa acerca da configuração da cidade renascentista de Urbino, abordando seu contexto histórico, como aconteceram às transformações urbanas e arquitetônicas, descrever quais os aspectos do ‘modelo de cidade ideal’ foram implantados, além de listar exemplos arquitetônicos representativos e relatar a situação atual da cidade.
1. Contexto Histórico:
Urbino é uma comuna italiana situada no topo de uma colina na região de Marche, com cerca de 15.128 habitantes. Estende-se por uma área de 228 km², tendo uma densidade populacional de 66 hab/km².
Com cerca de 40 hectares e situada sobre duas colinas, foi remodelada ao gosto de Federico da Montefeltro (1422-82), que construiu, por volta de 1465, um conjunto retilíneo de edifícios para compor seu Palazzo Ducale, utilizando um grupo de artistas locais e toscanos de segundo plano. O resultado da reforma de Urbino foi um arranjo harmonioso, com regularidade geométrica e sem destruir a continuidade visual do organismo medieval.
(Fonte: Google Earth)
Sendo uma das mais importantes cidades do renascimento italiano, o local ainda conserva as pesadas muralhas que a defenderam de invasores por séculos, exibindo palácios e obras medievais. Historicamente a cidade é famosa pela Universidade Libera fundada em 1506, sede de uma renomada Academia de Belas Artes e do Instituto para a Decoração e Ilustração de Livros.
Ao contrário de outras cidades que se desenvolveram a partir de um forte núcleo medieval central (Firenze, Padova e Bologna, por exemplo), Urbino caiu em um relativo isolamento por motivos de geopolítica papal até o séc. XIX, e depois por isolamento geográfico propriamente dito, havendo dentro da área murada da mesma um dos conjuntos medievais maiores e mais bem preservado.
(Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Urbino)
2. Transformações Urbanas e Arquitetônicas
O traçado urbano renascentista é