Urbanismo
Logo de início percebe-se como a política influencia e sempre vai influenciar nas questões urbanísticas que iremos obter no futuro, por melhor que seja o projeto, por mais integração e participação da sociedade o ponto final sempre vai ser colocado com algum interesse político.
Vejo neste projeto as mesmas intenções do programa “morar bem”, um faturamento para as indústrias sem nenhuma preocupação com o impacto urbanístico e ambiental que essa região pode sofrer, pois eu moro em São Sebastião-DF e convivo todo dia com o caos no transito que não existia e agora existe com a implantação do Jardins Mangueiral, e as obras ainda nem foram concluídas, aliás, estão paradas faz um bom tempo. Apenas lotearam e nada melhoramento urbano, imagina o impacto que vamos sofrer no futuro quando o projeto estiver concluído... O governo me parece gostar de ficar “maquiando” as coisas mal feitas e ficamos nesse ciclo sem fim.
Com isso penso nessa região que planejam abrigar 900 mil pessoas com a intenção de desafogar o plano piloto, nossa, com esse número na verdade vamos ter de importar pessoas para cá e não estaremos desafogando Brasília, e sim destruindo a concepção urbanística da cidade. Pois dentro das minhas pesquisas descobri que essa área onde estão planejando implantar essa última cidade é prioritária para a conservação estabelecida pelo Ministério do Meio ambiente em todo Brasil, que fazem parte do compromisso do governo brasileiro dentro da CDB (Convenção da Diversidade Biológica) e que existem mapas que mostram todas essas áreas mas infelizmente não consegui acha-los. Vale lembrar que nas Convenções, quando o país assina seus compromissos, ele é obrigado a cumprir, diferente de acordos. Então aqui voltamos com o interesse político passando por cima de tudo e onde está o IPHAN para defender esse crime. Além disso, como o professor Frederico Flósculo citou “...Vão transformar em urbana o que não é pra ser urbana...” e é algo