Universidade

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3. As invasões e a formação do dualismo institucional sistemático
Após as primeiras invasões consolidas, a unidade político, econômico e militar do império fora bastante fragmentada, é importante frisar que a desagregação romana não pode ser considerada fruto apenas das invasões bárbaras, como bem cita Dawson: "efetivamente a dissolução do sistema imperial e o nascimento de novos Estados poderiam muito bem ter acontecido mesmo sem a intervenção dos invasores bárbaros".
Logo, as províncias caíram em desordem e confusão endêmica, sua administração tradicional perdeu o rumo; "a rebelião social e o banditismo reinaram por áreas imensas; culturas locais arcaicas e sepultadas vieram a superfície, e a pátina romana ruiu nas mais remotas regiões. Na primeira metade do século V a ordem imperial foi dissipada pelo influxo dos bárbaros por todo o Ocidente".
Os povos bárbaros que penetraram o Ocidente romano, apesar de questões como as do contato anterior - não se pode dispensar a dinâmica própria também destes povos -, ainda eram comunidades primitivas extremamente incipientes, fora necessária a construção de um novo universo político que fosse capaz, mesmo que artificialmente, de criar uma série de questões necessárias para comportar os dois modelos em oposição, uma espécie de tarefa de fusão. Portanto, não tendo instituições próprias para tal tarefa, os bárbaros adotaram o que estava mais próximo do seu alcance, e que bem ou mal havia funcionado por longo tempo, adoram algumas estruturas romanas. "Dentre as muitas instituições romanas que passaram a se servir, os germânicos eram especialmente fascinados pela idéia imperial. Nos primeiros tempos nenhum rei bárbaro ousou reivindicar o título de imperador, que se reconhecia pertencer legitimamente ao governante do Império Bizantino. Isso não impediu, contudo, que o rei ostrogodo Teodorico (474-526) pensasse numa espécie de confederação germânica sob o domínio do seu reino. Mas parecia cedo para avançar neste caminho".Esta

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