Contabilidade
Importante contribuição para o avanço do conhecimento contábil deu-se através da obra do Frei Franciscano Luca Pacioli, (1445/1510), estudioso da matemática, que publica no ano de 1.494, uma enciclopédia sobre o saber matemático da época e de um tratado sobre proporções. Nesse trabalho, de nome Summa de Arithmetica, geometria, proportioni et proportionalitá, é composto de 36 capítulos, e contem um capítulo denominado Tractatus de Computis et Scripturis, que introduz a base das partidas dobradas utilizadas até hoje na contabilidade. O sistema das partidas dobradas era a essência da obra, e a transformou no marco histórico que deu início à contabilidade moderna. SÁ (1997:37) esclarece que: “A pressão exercida pelo desenvolvimento do capitalismo e o apoio do raciocínio lógico matemático podem ter formado o agregado que gerou a partida dobrada ou pelo menos que facilitou que fosse introduzida nos processos de registros contábeis.” A nomenclatura surgiu espontaneamente, do registro completo de uma
transação se dava o nome de Partida, assim, ao se promover a duplicação da quantidade de registros efetuados, passou-se a chamar de Partidas Dobradas. O método se apóia no princípio matemático da equação, representando um fenômeno de igualdade de valor em causa e efeito no patrimônio. CORRENTES DOUTRINÁRIAS As correntes doutrinárias do pensamento contábil podem ser classificadas do seguinte modo: CONTISMO – precursores: Benedetto Cotrugli e Luca Pacioli. PERSONALISMO – precursor: Francesco Marchi CONTROLISMO – precursor: Fabio Besta REDITUALISMO – precursor: Eugen Schlmalenbach PATRIMONIALISMO – precursor: Vincenzo Masi AZIENDALISMO – precursores: Leo Gomberg, Johan Friedrich Schar, Rudolf Dietrich, H. Nicklish, Alberto Ceccherelli. NEOPATRIMONIALISMO – precursor: Antonio Lopes de Sá
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Contismo Reconhecia a contabilidade como ciência, tendo por objeto as contas. Os seus precursores definiam a Contabilidade como “ciência das contas”.