Previamente a Revolução Industrial a maior parte da população dedicava-se a lavoura ou outras atividades rurais em fazendas e pequenas propriedades rurais. O padrão de vida era baixo, as fazendas eram pequenas e as técnicas de cultivo eram rudimentares e tinham a manufatura na área têxtil e a manufatura de lã como o alicerce da prosperidade. Os mestres tecelões habitavam nas aldeias ou no campo com todo conforto, mantinham os empregados por toda vida oferecendo alimentos e moradia. Entretanto como existia uma lei do governo proibindo aos empregados de fazerem greve para pedir aumento salarial, o salário era baixo. Porém após a Revolução Industrial a nação se transformou e o estilo de vida também. Aldeias tornaram-se vilas, vilas tornaram-se cidades, e a manufatura foi transferida das aldeias para fabricas nas cidades. No lugar de trabalhar em casa, os empregadores partiram para trabalhar nas fabricas que agora possuíam maquinas automáticas. Com o motor a vapor, uma força barata e que podia dar movimento a qualquer tipo de maquina e o aperfeiçoamento do uso do ferro e do aço a modernização era uma realidade. Surgiu o capitalista, proprietário de muitas fábricas e empregador de centenas de trabalhadores. Consequentemente surgiu uma sociedade em que parte da população rica tinha acesso a todas as comodidades e prazeres possíveis e a outra em que cada vez mais caia na indigência e miséria, em que a sobrevivência era uma luta diária, pois eram explorados e viviam em condições precárias, incluindo mulheres e crianças. Entretanto a classe operária estava consciente de que era explorada, o que tornou o comportamento dos trabalhadores diferente perante seus empregadores. Fazendo assim surgir uma reforma na sociedade, uma série de reformas e leis contrárias aos hábitos que eram mantidos na época, a produtividade cresceu com as maquinas, as horas de trabalho diminuíram e o salário aumentou, preço de produtos baixaram assim mais pessoas podiam se beneficiar com o crescimento