Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Curso de Pedagogia/ CCHS/ UFMS
Sociologia da Educação
Orientadora: Professora Dra. Jacira Helena do Valle Pereira
Orientandas: Camilla Elys de Arruda Bascope Joyce Rabelo Vilanova
SÍNTESE
Referência: KONDER, Leandro. Marx e a sociologia da educação. In: Maria de Lourdes Rangel Tura (Org.) Sociologia para educadores. 4 ed. Rio de Janeiro: Quartet, 2006. p. 10-23. TÓPICOS QUE O AUTOR EXPÕE
Marx se tornou uma celebridade, é difícil encontrar quem o desconheça totalmente. Transformado em guru do movimento comunista mundial, em ícone dos partidos socialistas, sua imagem de olhar enérgico e barba hirsuta ficou associada à crítica radical do olhar do capitalismo e à mobilização revolucionária dos trabalhadores. (KONDER, 2006. p. 11)
[...] após a sua morte, a dimensão filosófica do seu pensamento ficou, em geral, bastante prejudicada. [...] Friedrich Engels, o maior amigo de Marx [...] Tentou evitar algumas das consequências mais desastrosas do empobrecimento teórico da dimensão dialética do pensamento de Marx, porém nem sempre conseguiu escapar incólume, ele mesmo, à pressão deformadora daquele tempo.” (KONDER, 2006. p. 11-12)
“Foi hegeliano até 1843 [...] se deu conta de que mestre Hegel tinha concepção equivocada a respeito de um ponto crucial: o Estado. Marx convenceu-se de que o Estado era também parte dos conflitos e jamais funcionaria efetivamente como lugar da razão.” (KONDER, 2006. p. 13)
[...] convenceu-se de que o trabalho humano era uma atividade peculiar que se distinguia de todas as demais atividades realizadas por todas as espécies animais. [...] O homem é o sujeito ativo e criativo que existe se modificando, se superando, e só podemos nos aproximar dele através do que ele faz. O trabalho é a forma inicial – e persistente – da capacidade que os homens têm de agirem como homens. (KONDER, 2006. p. 14)
[...] Marx esclareceu alguns aspectos dos desdobramentos da sua concepção