UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAU
CAMPUS ALEXANDRE ALVES DE OLIVEIRA
LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA
DISCIPLINA: EDUCAÇÃO, MOVIMENTOS SOCIAIS E DIVERSIDADES
DOCENTE: FABIANE
DISCENTE: HANNAH SUELE TERTO BLOCO: 3
RESUMO:
PARNAÍBA-PI
2015
As desigualdades são grandes problemas enfrentados por todos os países atualmente. Sejam elas econômicas ou sociais, as mesmas existem em sociedades tanto desenvolvidas, emergentes ou não desenvolvidas, embora que em algumas sejam mais perceptíveis que em outras. Exemplo disso tem-se o Brasil que mantém-se na incômoda posição de um dos países mais desiguais do mundo. De acordo com um estudo da Ofam (entidade de combate a pobreza e à injustiça social, presente em mais de 92 países), continuamos sendo o segundo país com maior desigualdade dentre os membros do G-20.
Apesar de hoje ser a sexta maior economia do mundo, o Brasil é um país onde a desigualdade e a pobreza estão altamente visíveis como um dos principais problemas a ser combatido. O expressivo crescimento econômico experimentado no século passado até a década de 1970 não foi capaz de modificar o renitente quadro de iniquidades vivenciada pela nação brasileira, quadro este reforçado nas décadas de 1980 e 1990.
Nossa incapacidade de reversão da desigualdade, esteve historicamente associada a dois fatores: à ausência de mecanismos institucionais de cunho distributivo, programas sociais de combate à pobreza extrema. De outro lado, associou-se também a existência de mecanismos sociais de reprodução das hierarquias e da desigualdade social, dentre quais se destaca o racismo.
O racismo opera como importante fator de inércia social, pois é evidente na sociedade que se vive atualmente o preconceito que existe com pessoas negras, seja na situação escolar ou nas mais diversas partes que constituem uma sociedade, fazendo assim um efetivo entrave à possibilidade de ascensão social da população negra, naturalizando a existência da desigualdade em qualquer de suas