Uniformes historicos
O uniforme dos antigos alunos da Escola Militar do Realengo não os distinguia dos demais militares da época. Com a criação do uniforme histórico, o cadete passou a destacar-se de modo inconfundível, simbolizando a ligação do Exército do passado com o do presente.
O uniforme histórico tem as seguintes características:
Como padrão de cor, o azul-ferrete;
Como padrão de influência geral, os uniformes dos Batalhões de Fuzileiros de 1852, dos quais a barretina foi conservada, com a diferença de ostentar na sua parte frontal o Brasão da AMAN;
O cordão com palmatórias e borlas foi utilizado na época do império e passou a figurar como distintivo de ano. Quando sem barretina, o cordão era passado em volta do pescoço.
Reza a tradição que o comandante de um batalhão que debandou em combate incitou seus oficiais a conduzirem um cordão amarrado ao pescoço, com o qual se enforcariam caso se repetisse a desonra do combate anterior. Desde então, passou a ser utilizado como símbolo de bravura e chefia.
Museu Histórico do Exército e Forte de Copacabana (MHEx/FC)
O uniforme histórico utilizado pelos guardas é oriundo da 6º Bateria Independente de Artilharia de Posição, primeira guarnição do Forte de Copacabana que o utilizava como uniforme de gala no ano de 1914. Atualmente tem seu uso regulado pela Portaria Ministerial Nr 745, de 16 de julho de 1987, que o adotou como uniforme de cerimonial e guarda da Bateria de Artilharia de Costa do Museu Histórico do Exército e Forte de Copacabana.
BATERIA DE CERIMONIAL CAIENA
Em 10 de junho de 1808, D. João, Príncipe-Regente de Portugal, instalou-se em território brasileiro e declarou guerra à França. Determinou a ocupação da Guiana Francesa, neste momento, por uma tropa de 470 militares brasileiros, que contava com o apoio de uma Companhia de Artilharia.
Em 14 de janeiro de 1809, a capital da Guiana Francesa, Caiena, foi conquistada. A Companhia de Artilharia realizou um salva de 21 tiros para solenizar o feito. Em 31 de