Unidades de conservação
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA
Zoneamento – Unidades de Conservação
Thiandra Cristina Sangaletti
Professor:Jaime Martinez
Disciplina:Fundamentos da biologia da conservação e áreas naturais protegidas
Passo Fundo, Novembro de 2011.
Zoneamento em Unidades de Conservação.
Muitos são os fenômenos que causam a perda da biodiversidade no mundo, como a destruição e degradação de habitas, exploração intensiva de espécies silvestres, introdução de espécies exóticas, poluição, mudanças climáticas, entre outras. Esses fatores levam a extinção de muitas espécies de animais e plantas (VEIGA apud BRITO, 2000). Devido ao elevado nível de perturbações antrópicas dos ecossistemas naturais exige uma grande importância o problema da fragmentação dos habitats nos remanescentes florestais, que é o processo pelo qual uma grande e continua área de habitat é tanto reduzida em sua área, quanto em dois ou mais fragmentos. Podemos citar como exemplo a Mata Atlântica, onde a maior parte dessas áreas remanescentes, especialmente em paisagens intensamente cultivadas, encontra-se na forma de pequenos fragmentos, altamente perturbados, isolados, pouco conhecidos e pouco protegidos (VIANA; PINHEIRO, 1998). A fragmentação de habitats é uma das mais importantes e difundidas conseqüências da atual dinâmica de uso da terra pelo homem, maior do que a da dinâmica de perturbação natural dos ecossistemas ( TABARELLI; GASCON, 2005). A degradação do solo, com a derrubada de florestas, drenagem de rios e áreas úmidas, a criação e expansão de áreas urbanas e a construção de estradas promovem essa fragmentação de habitas, onde antes eram áreas continuas, promovendo a diminuição e isolamento das populações (VEIGA apud BRITO, 2000). A fragmentação pode limitar o potencial de uma espécie para a dispersão e colonização. Animais de interior da floresta