Umidade
INTRODUÇÃO
A legislação brasileira não estabelece limites de tolerância para exposição ocupacional à umidade, apenas define que as atividades desenvolvidas em locais alagados ou encharcados capazes de produzir danos a saúde dos trabalhadores, serão considerados insalubres. Entretanto é sabido que os ambientes com índices elevados de umidade, combinado com outros agentes ambientais, constituem condições propícias ao aparecimento e proliferação de microorganismos, tais como bacilos, fungos, bactéria, etc., capazes de causar patologias que debilitam o organismo humano. A umidade presente no ambiente quando atinge índices próximos ao saturamento, ou esta muito baixa, passa a influenciar na troca térmica que ocorre entre o organismo e o meio ambiente, pelo mecanismo de evaporação. Se o aumento do fluxo sangüíneo na pele e a produção de suor forem insuficientes para promover a adequada perda de calor, ou estes mecanismos deixarem de funcionar apropriadamente, uma fadiga fisiológica poderá ocorrer. Se por exemplo a umidade do ar estiver saturada de vapor d`água, dificultará a evaporação de suor para o meio ambiente. Os ambientes de trabalho com índices de umidade relativa próximos ao ponto de saturação requerem medidas que os condicione para permanência segura do homem sem prejuízos à saúde.
UMIDADE ABSOLUTA E RELATIVA
A umidade do ar pode ser expressa como absoluta que corresponde a quantidade real de vapor de água no ar, ou relativa que corresponde a relação entre a quantidade de umidade existente e a que o ar poderia conter se estivesse saturado.
UMIDADE RELATIVA DO AR
Influi na troca térmica que ocorre entre o organismo e o meio ambiente pelo mecanismo da evaporação. Embora, teoricamente, o organismo humano possa perder 600Kcal/hora pela evaporação do suor, esta razão poderá ser diminuída em função da umidade relativa do ar. Se, por exemplo, a umidade relativa do ar for 100%, este estará saturado de vapor de água, o que certamente