Umidade e Velocidade do ar
2014
Introdução
Considera-se risco ocupacional a possibilidade de um trabalhador sofrer um determinado dano derivado do seu trabalho. Os riscos ocupacionais estão associados a causas de natureza humana (comportamentos individuais e metodologias no desenvolvimento dos trabalhos), de natureza técnica (ambiente de trabalho, equipamentos, ferramentas, máquinas e materiais) ou ainda causas exteriores ao trabalho (condições climáticas adversas ou outras provocadas por terceiros). Os riscos ocupacionais surgem muitas vezes associados a riscos de acidentes industriais e de impactos ambientais. Dividem-se em: riscos físicos, riscos biológicos, riscos químicos, riscos ergonômicos e riscos de acidentes.
Dentro dos riscos físicos, nesta pratica, trabalhamos com os conceitos de velocidade do ar, umidade relativa e temperatura.
Sabe-se que a velocidade do ar é um fator determinante na troca de calor por convecção entre o corpo e o meio ambiente. Quanto mais intensa for a ventilação, maior será a quantidade de calor trocada entre o corpo humano e o ar, consequentemente menor será a sensação de calor, e levando em consideração as informações citadas, deduz-se que a velocidade de ar interfere diretamente na vida ocupacional do trabalhador.
A umidade relativa do ar é a relação entre a quantidade de água existente no ar e a quantidade máxima que poderia haver na mesma temperatura. Quando a umidade do ar está muito baixa ou muito alta, pode haver problemas de ordem respiratória, principalmente. Se muito baixa, as alergias, sinusites, asmas e outras doenças tendem a se agravar; Se muito alta podem surgir fungos, mofos, bolores e ácaros. A umidade é um risco qualitativo, já que não é possível mensurar a quantidade de umidade que é recebida por uma pessoa, e por isto não se enquadra na NR15, devido ao fato de não haver padrões comparativos que deem direito a insalubridade.
A temperatura é uma medida estatística do nível de agitação entre moléculas, relacionado com o