Operaçoes unitarias
Prof. Dr. Cláudio Roberto de Freitas Pacheco 1.1. Introdução 1.2. Conceito de secagem 1.3. Umidade de um sólido 1.4. Análise da condição de equilíbrio de um sólido úmido com o ar de seca 1.5. Secagem sob condições constantes do meio de seca 1.6. O período de velocidade de secagem constante 1.7. O período de velocidade de secagem decrescente 1.8. Tempo de secagem 1.9. Secagem sob condições variáveis
1.1. Introdução A secagem está entre as operações mais usuais na indústria química. Em uma boa parte das situações é o último processamento do produto antes de sua classificação e embalagem. A qualidade do produto seco, a quantidade de energia gasta e o tempo utilizado neste processo são parâmetros primordiais para a rentabilidade do bem submetido a esta operação. Os fenômenos de transferência de calor, remoção de umidade e alterações de dimensões, cor, sabor, resistência mecânica e outros, envolvidos em uma operação de secagem são complexos. Por outro lado, a diversidade de tipos de secadores oferecidos no mercado coloca o gerente industrial freqüentemente questionando se o seu secador ou aquele que pretende adquirir seria o mais adequado para o seu processo. Este texto faz uma revisão dos aspectos fundamentais envolvidos no fenômeno de secagem e nos secadores sem a pretensão de ser exaustivo. 1.2. Conceito de secagem Em geral entende-se por Secagem a operação unitária destinada à remoção de um líquido agregado a um sólido para uma fase gasosa insaturada através de vaporização térmica. Esta vaporização ocorrendo em uma temperatura inferior àquela de ebulição do líquido na pressão do sistema. Normalmente se mentaliza um sólido como algo com forma definida, em alguns casos o que se tem na alimentação do secador é uma pasta ou uma suspensão de sólidos ou ainda uma solução. Porém em qualquer situação o produto final é sólido com alguma umidade.
1
A fase gasosa chamada de meio de seca deve ser insaturada para que possa receber