Uma ênfase sobre os direitos humanos e a pluralidade cultural
Prof.ª Ana Maria Bittar;
Após inúmeras atrocidades vividas pelo mundo, após o holocausto, a guerra fria, as ditaduras militares vividas em inúmeros países, entre outros, a necessidade de uma formalização de direitos humanos tornou-se mais que evidente. A declaração universal dos direitos humanos foi criada com o objetivo de formalizar e efetivar direitos inerentes ao ser humano, se fez necessário uma positivação destes direitos, ou seja, de uma lei que diga que todos detêm tais e tais direitos, e que é dever de todos, e principalmente dos estados respeitar.
Na Declaração das nações unidas sobre os direitos dos povos indígenas estão expostos os direitos daqueles que se consideram índios, ou de proveniência indígena, que apesar de a Declaração universal dos direitos Humanos dizer que todos são iguais, isto quer dizer que todos devem ser tratados como iguais na medida de suas igualdades, se durante toda a historia do mundo moderno os índios foram tratados como povos inferiores, que precisavam de uma cultura, hoje com a Declaração das nações unidas sobre os direitos dos povos indígenas eles são colocados como um povo merecedor de repeito, detentor de direitos e deveres, com cultura própria e que deve ser preservada, pois não existem culturas melhores ou piores, e sim culturas diferentes umas das outras.
Todas as cartas, declarações, legislações, ou orientações tem apenas um objetivo chave, tratar todos os seres humanos como humanos, independente de raça, cor, credo, origem, etc... e o Guia de orientação das nações unidas no Brasil para denúncias de discriminação Étnico-Racial foi desenvolvido para elucidar os Brasileiros que apesar de não termos sofrido genocídios recentes, como ocorreu com os judeus, somos um povo que foi criado com a junção de vários outros, e que mesmo sem perceber temos práticas racistas que devem ser combatidas. O guia de orientação das nações unidas no