Hidrogel plantio de eucalipto
As florestas plantadas apresentam grande importância para o agronegócio florestal brasileiro, com participação de cerca de 4% do PIB nacional. O estado de Goiás está na 11ª posição em área de florestas plantadas (70.679 ha), no ano de 2010 (ABRAF, 2011), para atender a demanda das companhias mineradoras, que usam a lenha, para as siderúrgicas de Minas Gerais fabricarem o aço, para produção de embalagens e madeira serrada.
Das espécies florestais, as do gênero Eucalyptus têm sido as mais plantadas nas diversas regiões brasileiras, devido ao seu rápido crescimento e à alta capacidade de produção de madeira, oriundas da grande adaptação a uma diversidade de condições ecológicas e ao número expressivo de espécies (AMARAL, 2000). Atualmente, grande parcela das florestas plantadas de eucalipto é originária de plantios clonais de alta produtividade com adaptação e tolerância a fatores adversos de clima, solo, água, entre outros (ABRAF, 2006), ressaltando-se, diante disto, a influência da disponibilidade hídrica no solo sobre desenvolvimento das florestas.
A irrigação de mudas de espécies florestais durante o plantio e nas primeiras semanas da implantação é uma operação importante nos plantios comerciais, principalmente nas épocas secas do ano, influindo na sobrevivência e desenvolvimento das mesmas.
Nesse sentido, os polímeros sintéticos foram desenvolvidos na década de 1960, sendo muitos deles recomendados para uso agrícola como condicionadores de solo por melhorarem as propriedades físico-químicas dos solos, reduzirem o número de irrigações e as perdas de nutrientes e diminuírem os custos no desenvolvimento das culturas. Polímeros hidroretentores são produtos naturais (derivados do amido) ou sintéticos (derivados do petróleo), que são valorizados por sua capacidade de absorver e armazenar água. Os mais utilizados são os sintéticos, como a propenamida (denominados de poliacrilamida ou PAM) e os co-polímeros, como a