Ultimamente, temos visto na mídia diversas manifestações, tanto individuais quanto coletivas, acerca do Programa Mais Médicos, do Governo Federal. Projeto esse que visa à contratação de médicos estrangeiros para atuar no Brasil, além de, aumentar o investimento em infraestrutura com a construção de UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e a abertura de um maior número de vagas para medicina nas universidades. A lei que institui o programa já foi sancionada, no entanto, apesar de 74% da população apoia-lo, uma minoria elitista afirma que não é necessária a efetivação do mesmo. Grande parte dos Conselhos Regionais de medicina acredita que, o número de médicos brasileiros atual já supre a necessidade da população, sendo 1,8 médicos para cada mil habitantes. Vale ressaltar que uma maioria absurda deste índice se concentra nas regiões sul/sudeste, enquanto que as demais áreas sofrem da carência de atendimento médico básico. De acordo com o IBGE, pelo menos 700 cidades brasileiras, principalmente do norte e nordeste não possuem se quer um médico, portanto, é notável que a contratação de médicos do exterior seja de suma importância para a saúde pública do país. É importante destacar que, deste contingente de estrangeiros contratados a maioria vem de Cuba, país cuja expectativa de vida se aproxima dos 80 anos de idade e no qual sua medicina é reconhecida mundialmente. O Brasil pode caminhar a ter - em médio prazo – uma expectativa de vida que se assemelha a de Cuba, além de, adquirir uma saúde pública de qualidade e desafogar as filas do SUS, lotadas pela falta de atendimento. Sendo assim, cabe ao Governo Federal garantir a inserção desses profissionais no mercado de trabalho brasileiro, com projetos de inclusão social, aperfeiçoamento do idioma português e incentivo econômico e cultural. E cabe aos médicos estrangeiros, em destaque aos cubanos, contribuir positivamente para a saúde pública brasileira. A medicina do país pode em parceria com a